A explicação


Há algumas semanas atrás forcei-me a um isolamento do resto do mundo. Várias pessoas, quando confrontadas com o meu afastamento, perguntaram-me se eu estava “amuado”. A julgar por esta pergunta, sou tido como como uma espécie de criança caprichosa que amua com facilidade. Não só julgavam-me amuado, como conseguiam encontrar razões para amuar. Razões ridículas que, se realmente estivesse amuado, afirmavam-me como um idiota que julgo não ser.
Se querem saber, isolei-me para começar a escrever e mais uma vez não consegui. Nada de novo.

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