A melhor descrição de uma punheta que já li

É uma passagem um bocado (eufemismo) maricas e talvez alguns de vós coloquem em causa a minha orientação sexual. Tudo bem, não me importo.

"Abjecção. Remorsos. Decido não ir. Misturo a Deolinda com o António e sem mexer na picha estou quase a vir-me. De repente, tudo é tão violento que tenho de bater uma punheta.

Como a Natureza previu todas as nossas fraquezas e ausências, dotou-nos também com outro caralho para o cu detrás. Meto o dedo (médio?) todo no cu, bato a punheta. E a ejaculação, forte porque há dias que estou sem deitar nada cá para fora, dá-me contracções no esfincter. Gozozíssimas. Venho-me imenso. Estou cada vez mais excitado. Cada passo na escada parece julgo que é o António que vem e me penetra e me obriga a chupar-lhe o delicioso caralho que não vi. Escândalo. Tribunal Militar.Vergonha. Filhos a saberem tudo. Loucura. Suicídio. Tomo meio Calmax. A pouco e pouco a corda vai-se aligeirando, estou melhor. Mas que vontade de ter pecado. De pecar. Como assim: de viver."

Luiz Pacheco em O Libertino Passeia por Braga, a Idolátrica, o seu Esplendor

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